em modo arruma tudo [continuação]


Pois este continua a ser o meu grande projeto cá em casa: por tudo em ordem e acabar o que comecei até ao próximo sábado.

Já tenho escritório, ou melhor: parede e mesa para trabalhar em casa. É mínimo e a sala vai ficando cada vez mais pequena, mas é confortável [no sentido de acolhedor] e inspira-me. Estou contente. Também aniquilei a pilha de jornais e revistas que tinha vindo a guardar [adoro papel, adoro tocar, ler, reler], leitura para sempre atrasada. Custa-me tanto fazer isto. Ao menos ganha o papelão.

Já arrumei as roupas da C.: guarda e devolve o de inverno e o que já não serve, entra o novo e o que vai usar até ao fim do verão. Muita da roupa da Constança é emprestada [já contei a sorte que tenho aqui], o que para além de ser uma poupança óbvia e muito significativa, nestas alturas de arrumações é que se vê a grande vantagem: o espaço. Credo, é impressionante a quantidade de itens que nos entram pela porta adentro junto com um filho. E se os podemos recambiar, tanto melhor. Amanhã vem o meu super Sr. Domingos [carpinteiro extremoso e bricoleur dedicado] transformar uma espécie de quartinho de [des]arrumação que temos cá em casa num pequeno closet by ikea [podem ver a solução que eu comprei aqui]. Espaço, precisamos de espaço.

Depois só falta colocar nas molduras as lindas fotografias que a Catarina nos tirou ainda grávida e depois no primeiro mês da Constança. Ao rever estas fotos dá-me saudades de estar grávida e mais ainda da Constança tão pequenina. Acho que vamos encomendar um segundo filho mais cedo do que planeávamos.

Ao mesmo tempo que arrumo, limpo e também aproveito para dar uns toques na decoração. Mudo as coisas de lugar até lhes encontrar o lugar perfeito. Ponho, tiro, contemplo. Leio revistas, compro livros, navego na net, vou ao ikea, à area, à zara home, à arrecadação, inspiro-me. Então volto a pôr, a tirar e a contemplar, num processo que pode demorar várias semanas, até eu achar que está perfeito. Dá-me um gozo dos diabos isto de andar de divisão em divisão a puxar pela imaginação. Mesmo sabendo que, quando acabar, provavelmente apetece-me… mudar tudo! outra vez.


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