a correr [sabe bem]


E depois do regresso, passei os últimos dois dias a correr. Durante os quase 10 dias que estive fora acumulei problemas, tarefas e burocracias, além da gestão do dia-a-dia da marca do meu coração e dos outros projetos a que dedico o meu tempo, que também precisam de mim para andar. Andei pelo banco, notário, advogado e segurança social. Passei muito tempo no carro, falei muito ao telefone, consumi uma e outra vez a bateria e a cabeça para encontrar as soluções, as alternativas, as formas de dar forma ao que me ocupa a mente. Visitei os fornecedores que embarcam comigo nesta aventura que é planear uma e outra coleção, semi à distância e semi grávida, mas nem por isso semi bem feita. Sei que vai ficar linda e eu adoro esta fase do processo.

Mas no meio de tudo isto, de toda a azáfama que foi este meu resto de semana, depois da intensidade dos dias em Basileia, tudo novo, tanta informação para assimilar, tantas decisões para tomar, ainda houve tempo para uma terapia de shiatsu [comecei precisamente por aí], fazer a ecografia da confirmação [é mesmo menina!], jantar com uma amiga das boas [e assumir um compromisso para a vida] e hoje receber outra igualmente especial mais os filhos cá em casa, sem planear [assim sabe bem melhor], sem grandes cerimónias, provando a mim mesma que tudo é possível quando se quer muito e se complica pouco.

Não me incomodaram as apenas 4 horas de sono de ontem. Ou o facto de vislumbrar um fim-de-semana a trabalhar, tal é o número de e-mails, mensagens e encomendas para tratar [obrigada!] Nem saber que tenho um longo caminho a percorrer até setembro, já que em agosto tudo pára, e metem-se duas viagens à Suíça pelo meio e entretanto também eu preciso, desesperadamente, de mar e praia, mas para os meus lados não deixa de chover. Hoje sei que tudo é possível, tudo vai acontecer, tudo vai correr bem. Começo a sentir os movimentos da minha filha na minha barriga, sinais de que o difícil está a passar e a parte boa a chegar. Os astros alinharam-se, parece. Diz-me a B. que estou energeticamente bem, mesmo bem, coisa que nunca julguei ouvir. E ando como se tivesse bebido um redbull. Viva a adrenalina do segundo trimestre!


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