compras para o nosso [outro] quarto


imagem-1200px-topo---opçao-3Ainda não nos conseguimos instalar devidamente nesta casa e [soubemos estes dias] já vamos ter de mudar. É verdade, muito chato, foi a primeira má notícia do ano. Temos 1 ano para encontrar uma casa nova porque o prédio vai entrar em obras e toda a gente tem de sair. A razão? O prédio tem 40 anos e está… velho. Portanto, há que remodelar: aquecimento, caixilharias, wc, cozinha, acabamentos, tudo novo. E 8 meses depois, a renda duplica.

Buf. Precisamente o oposto do que nós estamos a precisar. Com a intenção de compensar as viagens, os desencontros e as ausências, numa tentativa de estabelecer rotinas, conquistar raízes e o dito sentimento de pertença, tinha-me decidido agarrar-me à casa mais do que nunca. É só daqui a 1 ano, ok, mas já que vai ter de acontecer, então que seja o mais rápido possível, evitamos assim investir num espaço que não será permanente e partimos já em busca de outro.

Entretanto, ironia, tenho o meu projeto de quarto quase terminado. Se a decoração do nosso outro quarto é em tons velhos [rosas, verdes e azuis] com a madeira castanho chocolate a sobressair bastante, para este quarto, bem menos generoso de área, eu pretendia uma decoração de estilo claramente nórdico, mais simples e natural.

Então, decidido o básico no ikea, dediquei-me à pesquisa das coisas bonitas que trazem aquela sensação de paz e tranquilidade a um espaço de dormir.

Uns vinis com as palavras certas, um papel de parede com motivos da natureza, uma obra tecida na parede, madeira clara e branco, muito branco.

wishlist-1200-mockupPara começar, a mobília: escolhemos a gama Mandal do Ikea pela combinação perfeita entre design, preço e arrumação. A cama é basicamente um estrado com 4 gavetões em baixo; a cómoda é a versão dupla da que vêem na imagem, tem 6 gavetas e a altura certa para caber debaixo da grande janela que temos no quarto. Depois, os apoios: uma prateleira à venda no site Monoqi para colocar livros e outros objetos; as caixas que usamos como mesinhas de cabeceira da Bloomingville. Essencial, o conforto: se eu não tivesse já um tapete da Habitat, teria escolhido este que encontrei na Monoqi; a roupa de cama é na sua maioria branca em algodão ou linho lavado [fica com aquele efeito amarrotado que vêm na fotografia, ideal portanto para quem deixou de passar a ferro os lençóis], da Zara Home. Não menos importante, a iluminação: no tecto, um globo super simples, branco; nos lados da cama, uns candeeiros de parede feitos por encomenda da RM Handcrafted parecidos com estes mas com o casquilho tapado por um bloco de madeira e cabos a preto e branco. Por fim, os pormenores: o vinil Bonjour Mon Amour da Catita Illustrations aplicado numa moldura que coloquei na mesa de cabeceira do Bernardo; a palavra Traquility também da Catita Illustrations na parede do meu lado para me recordar que a prioridade em 2016 é esta: tranquilidade; papel aplicado na parede menos provável, a oposta à da cabeceira, da Catita Illustrations também; e uma obra da Rita Sevilha para dar o toque final.

[imagem via Linen Tales]


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