[a minha história com] a Catarina


Tivesse eu o dom da ubiquidade e hoje, às 18:30, estaria aqui a assistir ao lançamento do livro da Catarina. Mas não tenho, por isso resta-me esperar pela data do Porto, ou de Braga, ou de Guimarães, para ir lá dar-lhe um abraço e um sorriso por este feito.

Eu e a Catarina não nos conhecemos muito bem. A primeira vez foi em Coimbra, de raspão, esta primavera. Trocamos uns olhares, uns e-mails e a promessa de um encontro, um dia destes, no Porto ou em Lisboa. [Dita assim a coisa até parece meio promíscua mas, garanto-vos, não é.] Meses depois, calhou de eu ir a Lisboa. Por mensagens, combinamos um pequeno-almoço. Estava calor, sentamo-nos na esplanada e conversamos como se fossemos amigas de todos os dias. Falamos sobre os miúdos, as logísticas, as cidades onde nascemos e vivemos, sobre coisas tão triviais como nossas, as mesmas coisas que ditam, à partida, se há ou não há afinidade entre as pessoas. E houve, acho eu. Despedimos nos como se fossemos voltar a estar juntas no dia seguinte e eu vim-me embora com uma sensação boa e leve no coração.

Eu e a Catarina talvez não sejamos, ainda, amigas. Não sei bem. Mas, hoje, isso não é importante porque hoje a Catarina lança o seu primeiro livro e estou contente por ela.


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