Pediram-me dicas sobre Marrocos. Eu fui recuar três anos no tempo e recordar uma das melhores viagens da minha vida. Éramos duas grandes amigas com duas mochilas. À última da hora, um aviso por telefone e um amigo a ir lá ter. O título deste texto era “Três canons em Marraquexe” pois foi a cidade onde mais nos aventurámos a fotografar. Marrocos é um destino tão acessível e ao mesmo tempo tão diferente que não se esquece. Eu quero voltar. Aqui está o que, lá, eu escrevi.
“Perto de nós pela geografia, Marrocos está bem longe de tudo.” Assim começava um artigo sobre o nosso próximo destino de viagem: primeiro Marraquexe, a seguir Essaouira.
O quarto sentido é o de orientação… nos souks. Neste labirinto de ruas estreitas, iguais entre si e atafulhadas de quinquilharia, soubemos perdermo-nos sem nunca, de facto, nos termos perdido. E como li algures, a piada era mesmo essa: aceitarmos um certo desnorte, que nos põe à prova o sentido de orientação. Depois, mais do que a comprar barato, ocupámos o tempo a sentir o pulsar da medina fotografando as cores, os becos e as faces, tanto quanto nos foi sendo permitido.
No silêncio do interior do riad, penso que o tempo em Marraquexe passa devagar. De dia, os homens exibem as suas artes. Na penumbra, as mulheres saem à rua. E à noite, a praça Djamaa El Fna transforma-se num circo a céu aberto, que consigo ouvir ao longe.
Esta é a última noite no Riad K. Apetece ficar aqui.
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A city full of life. I so miss Marrakesh!
Marraquexe também foi uma das melhores viagens que fiz. Tão perto e tão longe. E os cheiros da rua impregnados na pele. Isso e tudo o resto. *
é certo que não fui de mochila às costas… mas de Marrocos, só mesmo Marraquexe… talvez volte a experimentar nesse estilo, e a opinião mude… 🙂