Anteontem a Constança fez 1 ano. Apesar do primeiro aniversário ser uma data importante e digna de uma celebração à altura, decidimos não fazer uma grande festa: apenas um brinde a três, uma vela e um bolo de aniversário improvisado. Tudo muito simples, pequeno, mas com imenso amor.

Também tínhamos decidido não comprar um presente de aniversário. Afinal ela ainda é muito pequenina, não entende, e acabou de receber imensos presentes no batizado [que teve uma grande festa num jardim com toda a família e amigos], portanto não fazia sentido gastar mais dinheiro só porque sim. Entretanto, cruzei-me com este post e achei a ideia da compra dos presentes respeitar uma regra – serem uma coisa que se deseje, outra que precise, uma para vestir e outra para ler – brilhante.

Mas não comprei nada. Pensei nas últimas compras que fiz para a C. [algumas até são trocas de presentes repetidos que recebeu no batizado] e percebi que encaixavam perfeitamente na dita regra. Assim, estes passaram a ser os seus presentes de aniversário: uma caixa para levar o lanche e uma colher a condizer, da Zara Home; um saco para dormir, também da Zara Home, uns calções da Ma Petite Princesse [ficam-lhe tão bem!] e um livro muito bonito que comprei na minha livraria preferida.

A partir de agora, nos aniversários e nos natais cá de casa, vamos aplicar esta lógica e quando pensarmos em comprar presentes, que sejam uma coisa que desejemos, outra que precisemos, uma para vestir e outra para ler. É em tudo melhor. É pertinente, inteligente e adequado aos nossos tempos. É mais fácil, mais económico e resulta em coisas úteis. Porque a verdade é que menos, às vezes, é mais.