Reconheci os caracóis dela entre as pessoas que circulavam, naquele dia, nas Amoreiras. Passaram-se quase 14 anos mas estamos [diz ela] iguais: ambas com caracóis, ambas mães, ambas apaixonadas pela escrita, ambas com rumos ligeiramente diferentes daqueles que imaginávamos nos dias da faculdade. Conversámos um pouco sobre tudo, combinámos uma entrevista por telefone e o texto saiu hoje, aqui. Obrigada, Bárbara, por me lembrares que, apesar do [às vezes enorme] esforço, o saldo será sempre positivo.