resoluções de primavera [ou uma lista de objetivos ousados]


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É como se fosse o início do ano, 1 de janeiro outra vez. Portanto faço exatamente aquilo que faço todos os começos de um ano novo: abro uma agenda, limpa, novinha em folha, e começo a escrever a lista das minhas resoluções, uma por uma. Procuro controlar-me na ambição e sempre que percebo que estou a encher os meus dias [ou a minha vida] de afazeres, recuo. O que mais quero é fugir da aceleração vertiginosa dos dias. Mas o que não pude prever é que esse ritmo ainda está impregnado em mim e que o meu corpo e a minha cabeça [ainda] estão demasiado habituados a ele.

Muitas são decisões de ordem prática, de concretização imediata, em casa. Outras são mais íntimas, minhas, coisas que eu sinto necessidade de fazer para me colocar na direção certa, no caminho que me vai levar ao encontro do estilo de vida que quero ter e do tipo de pessoa que quero ser. Esta lista é importante para mim. O sentimento de vida organizada, tudo no seu lugar, abrindo espaço para um conjunto de possibilidades pela frente é indescritível. É poderoso, é muito bom. E agora que vai ficar tudo escrito aqui não há como ignorar.

Então as minhas resoluções para este novo ciclo da minha vida são:

  • devolver a sala às suas funções principais e que são: fazer refeições e estar em família.
  • arrumar os roupeiros dos três e separar o que é para arranjar, dar, devolver ou vender.
  • tratar da torradeira, do interruptor do candeeiro, do puxador da porta da entrada, da torneira do wc e de todas aquelas nicas irritantes que me perseguem pela casa há meses.
  • arrumar a despesa e livrar-me do inútil.
  • tomar as rédeas às finanças e ao lado burocrático da vida. é uma chatice, mas tem de ser.
  • visitar mais vezes o colégio, perceber a dinâmica, questionar o sistema, sem pressa e sem pressão.
  • procurar informação sobre outros métodos de ensino. uma não decisão pode ser uma má decisão.
  • cozinhar mais, cozinhar bem, bonito e saudável.
  • criar novos hábitos: trocar o hipermercado pela mercearia do fundo da rua.
  • aprender coisas novas aqui. o saber não ocupa lugar e a criatividade treina-se.
  • ler páginas de um livro todos os dias. ler é importante, sem ler é difícil conseguir escrever.
  • voltar a fazer exercício físico, é essencial à mente e ao corpo também. 2 vezes por semana, para começar.
  • apoiar-me em quem me pode ajudar a atingir o estado de “lago tranquilo”, numa combinação de yoga com shiatsu e meditação acompanhada, 1 vez por semana. 
  • parar 10 minutos por dia. tem de ser como tomar banho: inevitável.
  • acordar cedo e disciplinar-me. fazer da decisão de trabalhar sozinha e a partir de “casa” um caso de sucesso e não um caso de desgraça.
  • ser menos perfecionista. o ótimo é inimigo do bom, toda a gente sabe, menos eu [até agora].
  • dar prioridade ao que é prioritário [a minha família de três] e conseguir deixar o resto [a roupa, a louça, o post…] para depois. às vezes é bom deixar algumas coisas para amanhã.
  • passar mais tempo com as pessoas que realmente importam e que menos atenção minha têm tido. vou começar pelos avós.
  • ser capaz de dizer não ao que me incomoda, ao que eu não quero fazer, ao que me prejudica. mesmo que seja muito difícil.
  • praticar a felicidade. nas coisas pequeninas, nas coisas terrenas. é cliché, mas é tão verdade.
[imagem do calendário de We Blog You]

    3 comentários a “resoluções de primavera [ou uma lista de objetivos ousados]”

    1. parece-me uma excelente lista de princípios! 🙂 que te sirva de guia e não de castigo! bjs

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