Uma tarde nas lojas de móveis vintage e artigos de segunda mão. O objetivo: um aparador anos 60 para guardar loiça e afins, na sala. Dois achados: uma cadeira e a mesa de refeições. O impossível: uma loja de design com um conjunto de 6 cadeiras de um arquiteto de cá, recuperadas, raras, lindas, caras. A desilusão: não há aparadores por estas bandas. Um suíço simpático que me mostrou tudo isto, debaixo da carga de água que caiu sobre Basileia. Almoço-quase-lanche no café da minha futura rua, eu, a cadeira e a minha barriga, acho que vou voltar a este sítio muitas vezes mais. À hora marcada, a chave da casa nova na minha mão. E depois eu lá sozinha, a magicar nos 80 metros quadrados, a visualizar a mesa debaixo da janela, a tentar não panicar com a dimensão ridícula da cozinha, a decidir o lugar sofá, o quarto das miúdas, o nosso quarto. Fotografias, medidas, anotações. Meter a cabeça de fora da janela, ver o rio a umas dezenas de metros e sentir uma sensação boa. Concluir, rendida: sim, aqui posso ser feliz.
3 comentários a “hoje”
Que maravilha essa sensação de quase-começar-de-novo! Muito boa sorte 🙂
Claro que podes e vais ser feliz, aí ou em qualquer sítio onde haja amor! Nada condiciona a nossa alegria a não ser nós mesmos. Por iso, vais no melhor caminho possível. Beijos grandes e boas compras 😉
felicidades no novo lar 🙂