Chegou a casa hiper bem disposta e brincalhona. Muito brincalhona mesmo. Ria-se à gargalhada, atirava-se para o tapete, gatinhava aos gritinhos pela casa fora. Parei tudo o que estava a fazer e deixei-me levar pelo momento. Sentei-me no chão, alinhei nas palhaçadas, arrisquei umas maluquices e ela sempre a responder, a desafiar, a rir para mim, para nós, a adorar a brincadeira. 9, 9 e meia, deixei andar até às 10 da noite, sem me importar muito com o horário incumprido. Não deviam ser tão raras estas noites assim.

Deitei-a com beijos, recebi mimos na cara. Ela calma e feliz, eu mais leve e renovada: num hora com a minha filha eu ganhei o dia, compensei o cansaço e recuperei a energia. E o melhor do meu dia foi isto, simples assim.