Assim são os fins-de-tarde de verão em Basileia, na margem direita do Reno, o lado que escolhemos para morar. No final do trabalho, as pessoas juntam-se para beber umas cervejas e picar umas salsichas que se cozinham nos grelhadores públicos. Há gente a correr, a andar de bicicleta, música a tocar, as esplanadas dos bares estão cheias e o ambiente é internacional, descontraído. Tem muito a ver connosco.

Não se vêem muitas crianças, mas a Constança também não era a única. A corrente é forte e perigosa, por isso demoramos a relaxar com receio que ela se atirasse ao rio [vê se pelas fotografias que queria muito experimentar a água] e nunca a mais conseguíssemos alcançar. Tivemos de lhe explicar várias vezes o perigo e combinamos vigiá-la à vez e com extrema atenção. Já percebemos que, para tão perto da água, só de trela ou de colete.

A nossa casa fica numa perpendicular a esta espécie de passeio ao longo do rio, a poucas dezenas de metros; consegue-se vê-lo da janela do quarto das miúdas. Há escolas, supermercados, mercearias, cafés e muitos restaurantes perto, para todos os gostos e nacionalidades. Algumas ruas não têm trânsito e as crianças brincam à vontade. Mas, para nós, o melhor é mesmo a vida que esta zona tem e a proximidade da água.

Foi belo fim de dia. Dá bem para ver como o Bernardo está super ambientado, tal e qual um peixe no aquário. E que se respira um bom ar ali. As fotografias que se seguem foram tiradas entre as 6 e as 8 e meia da noite de uma terça-feira quente, um dos raros dias de bom tempo que tivemos quando fomos, as duas, visitar o pai pela primeira vez. Àquela hora ainda fazia muito calor e estava uma luz bonita.