façamos um trato


[há pouco esbarrei com este texto. achei-o tão bonito e verdadeiro que merecia ser partilhado aqui.]

Hagamos un trato: 
Tú te comprometes a correr, a saltar, a chapotear en los charcos y a conquistar la Luna. Te comprometes a subir a la casa del árbol, a dormir, a ayudar a mamá y a papá, a ensuciarte una, dos y tantas veces como haga falta, a vestirte tú solo los días que te levantes de buen humor, a comer con las manos y de vez en cuando usar el tenedor. Nosotros, a cambio, nos comprometemos a no complicarte la vida para que puedas hacer lo que quieras y un poquito más.

[deixemos as crianças ser crianças.]

4 comentários a “façamos um trato”

  1. Tem sim. Com a liberdade de sermos nós próprios. Também tem a ver com o respeito pelo individualismo dos outros.

  2. Ainda a propósito:

    “Ao longo da maior parte da sua vida profissional, Winnicott preocupou-se, em particular, com o facto de a experiência pessoal de um indivíduo ser ou não ser autêntica. Muitos dos pacientes que tratou tinham, por uma ou outra razão, enquanto crianças, aprendido a ser ‘sobre-aquiescentes’; isto é, tinham aprendido a viver conforme era esperado que vivessem, ou de forma a agradar aos outros, ou de acordo com formas concebidas para não ofender os outros. Estes são o tipo de pacientes que, segundo Winnicott, constroem um ‘eu falso’; isto é, um ‘eu’ que se baseia na aquiescência dos desejos dos outros, em vez de se basear nos seus próprios e autênticos sentimentos e necessidades. Tais indivíduos acabarão por sentir que a vida é fútil e sem sentido, pois limitam-se a adaptar-se ao mundo em vez de o experimentar como um sítio onde as necessidades de cada um podem ser satisfeitas.”

    Uma tradução livre retirada do livro, “Solitude – A Return to the Self” de Anthony Storr.

    Sobre Winnicott:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Donald_Winnicott

    Sobre ‘aquiescência’ (do inglês, ‘compliance’):

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722010000200002

  3. Muito bonito, de facto.
    Mas, infelizmente, quando chega a hora da verdade, muitos pais não conseguem cumprir este trato.
    Não é fácil. Os pais querem os filhos perfeitos, bonitos, limpinhos, com a roupinha bem combinadinha e o cabelinho penteadinho!

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