[há pouco esbarrei com este texto. achei-o tão bonito e verdadeiro que merecia ser partilhado aqui.]
Hagamos un trato:
Tú te comprometes a correr, a saltar, a chapotear en los charcos y a conquistar la Luna. Te comprometes a subir a la casa del árbol, a dormir, a ayudar a mamá y a papá, a ensuciarte una, dos y tantas veces como haga falta, a vestirte tú solo los días que te levantes de buen humor, a comer con las manos y de vez en cuando usar el tenedor. Nosotros, a cambio, nos comprometemos a no complicarte la vida para que puedas hacer lo que quieras y un poquito más.
[deixemos as crianças ser crianças.]
4 comentários a “façamos um trato”
Tem sim. Com a liberdade de sermos nós próprios. Também tem a ver com o respeito pelo individualismo dos outros.
também isto tem a ver com liberdade. penso que, para começar, sejamos nós próprios. e a seguir tudo correrá bem. espero 🙂
Ainda a propósito:
“Ao longo da maior parte da sua vida profissional, Winnicott preocupou-se, em particular, com o facto de a experiência pessoal de um indivíduo ser ou não ser autêntica. Muitos dos pacientes que tratou tinham, por uma ou outra razão, enquanto crianças, aprendido a ser ‘sobre-aquiescentes’; isto é, tinham aprendido a viver conforme era esperado que vivessem, ou de forma a agradar aos outros, ou de acordo com formas concebidas para não ofender os outros. Estes são o tipo de pacientes que, segundo Winnicott, constroem um ‘eu falso’; isto é, um ‘eu’ que se baseia na aquiescência dos desejos dos outros, em vez de se basear nos seus próprios e autênticos sentimentos e necessidades. Tais indivíduos acabarão por sentir que a vida é fútil e sem sentido, pois limitam-se a adaptar-se ao mundo em vez de o experimentar como um sítio onde as necessidades de cada um podem ser satisfeitas.”
Uma tradução livre retirada do livro, “Solitude – A Return to the Self” de Anthony Storr.
Sobre Winnicott:
http://en.wikipedia.org/wiki/Donald_Winnicott
Sobre ‘aquiescência’ (do inglês, ‘compliance’):
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722010000200002
Muito bonito, de facto.
Mas, infelizmente, quando chega a hora da verdade, muitos pais não conseguem cumprir este trato.
Não é fácil. Os pais querem os filhos perfeitos, bonitos, limpinhos, com a roupinha bem combinadinha e o cabelinho penteadinho!