[um post alinhavado ontem ao fim da tarde, na esplanada, com a Constança ao meu lado]
Quando começou a ficar irrequieta, cansada de estar no mesmo sítio e a reclamar constantemente atenção, percebi que era tempo de ir apanhar ar. Então, sem pensar muito nas horas nem no pijama sujo com nódoas de sopa, peguei nela e carreguei o carrinho escadas abaixo.
Então saímos. Uma das grandes vantagens de morar no centro da cidade é precisamente esta: tenho para onde ir a pé. Procuro caminhos diferentes para que ela [e eu] não veja sempre as mesmas ruas. De brinquedo na mão, manta nas pernas, vai muito quieta no seu carrinho, muito observadora, soltando uns suspiros de vez em quando, que é o que ela faz quando está satisfeita.


Com a luz de fim de dia a dar-nos de frente, descemos a rua até à esplanada da
Café Livraria Mavy, uma café-bar-galeria instalado no espaço que outrora foi a livraria Cruz e, mais tarde, a Bertrand-Cruz. Eu tomo um café, ela brinca com a colher. Ri-se muito, bate as pernas. Está contente e eu também.