[o melhor do meu dia] o reencontro


Da Mealhada em diante vim eu a conduzir. Céu cinzento, chuva, o B. a dormir; só eu, a Mónica Mendes na antena 3 e os meus pensamentos. À medida que ia deixando quilómetros para trás, uma certa ansiedade apoderava-se de mim: como é que ela irá reagir? Irá virar a cara, amuada, sentida por a termos deixado? Irá ignorar a minha chegada, os meus abraços e gritos de alegria? Ou, pelo contrário, terei direito a um sorriso daqueles?

Tocámos à campainha e entrámos de mansinho, primeiro o pai, depois eu. Três segundos de suspense até começar a balançar de alegria, atirar-me um sorriso daqueles que faz cair a chupeta ao chão e desatar a gatinhar na direção dos meus pés. Suspirei de alivio. Desfez-se o nó da garganta. Aqueceu-me o peito. O que se passou a seguir, é fácil de depreender: abraços com força, muitos beijos e uns arranhões de amor. O melhor reencontro.

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