Pés na areia e sal na pele. Com o sol, a cara enche-se de sardas, os cabelos ficam mais loiros, a pele fica dourada. Vestimos pouca roupa, calçamos havaianas e, no saco, carregamos pouco mais que água, dois livros e a bolsa dos protetores solares. Há muito que não usamos toalhas, preferimos cangas leves ou uma manta grande; não pesam e secam muito mais facilmente. Para a Constança, a tenda, um chapéu, uma t-shirt suplente, comida e alguns brinquedos pequenos. Não faz falta mais nada.
Quando chegamos à praia, a manhã já vai alta. Acordamos devagar, pegamos nas revistas e saímos para tomar um bom pequeno-almoço. Na esplanada da vila, ficamos o tempo que nos apetecer ficar. Não há pressa, não há horários rígidos. Praticamos outra rotina, a das férias, 24 horas juntos, a três. Praticamos o desprendimento das coisas, libertamo-nos das amarras, estamos livres. É certo que os problemas e os constrangimentos não desapareceram; ficaram lá, em casa, à nossa espera. Mas, por agora, deixemos fluir.
4 comentários a “suspiro pelo verão [recordando o prazer de viajar]”
Estas fotografias deixam uma saudade enorme dos dias grandes e alegres!
Obrigada pelas palavras do outro dia que me fizeram pensar que algo ando a fazer muito bem para causar essa impressão às pessoas. Obrigada também por me fazeres viajar contigo e com os teus dois, pois quase que senti o sabor a sal dos vossos passos. Obrigada por tudo, Ana*
Que fotografias espectaculares, deram-me cá umas saudades do Verão..isso sim é Verão, tal e qual como descreveste 🙂 **
Que saudades do verão! Especialmente num dia como hoje.