É a frase que martela na minha cabeça há dias. Soa-me um bocadinho a derrota, não gosto, mas passado o efeito sopapo que a desilusão provocou [provoca sempre] em mim é, na verdade, a conclusão mais lógica. Melhor: uma lição de vida. As coisas são o que são, as pessoas são o que são e, às vezes, pouco ou nada pode ser feito para mudar as circunstâncias ou as essências. Portanto restam-me três coisas: primeiro, aceitar; depois, dar o meu melhor para lidar com a situação; e no fim seguir em frente. Sobre um amigo que nos abandona e um namorado que nos parte o coração diz-se o mesmo: é porque não valia a pena.
5 comentários a “quando as coisas são o que são”
nossa! que acertado… digo isso tantas vezes: as coisas são o que são 🙂
Quando desilusões acontecem, mais do que um “não valia a pena”, que pressupõe um julgamento, acho que é um “não tinha que ser”. Não era esse o nosso caminho. É essa a verdade que me conforta sempre. Todos nós temos o nosso caminho para percorrer e, mesmo que às vezes aos tropeções e às escuras, há que caminhá-lo com dignidade e orgulho, sempre. C.
Ana (e Catarina, que acima respondeu),
Infelizmente isso não é teoricamente, nem empiricamente, sustentável. É claro que era o vosso caminho! Então se gostaste (gostas!) dele e fizeste um filho com ele! Há que assumir que falharam, ambos. E que, possivelmente, podem ainda compor as coisas. Se o caminho foi bom um dia, porque não tentar reconstruí-lo? Não se pode “partir para outra” com essa leveza. Há que ir com calma.
NÃAAAO nada disso! não há separação conjugal nenhuma 🙂 mas obrigada pela preocupação caro leitor anónimo 🙂
Mesmo! Não valia a pena…