Cruzar os braços e esperar não combina comigo, portanto lá desafiei o rapaz para um exercício conjugal disfarçado de jogo. Sentamo-nos numa mesa d’a Brasileira, pedimos um café de saco e fizemos um plano: ali, nas costas do papel da conta, escrevinhamos os nossos desejos e compromissos para um ano e uma vida melhor.
O propósito é não nos deixarmos conformar pelas rotinas nem abater pelo monstro da austeridade. Mesmo sabendo que não será muito fácil concretizar todos os nossos sonhos ou atingir todos os objetivos a que nos propusemos, pelo menos temos um plano. Uma noção de para onde queremos ir do caminho para lá chegarmos.