a viagem à Grécia [o regresso]


Ontem. A sensação boa do regressar a casa. Encontrá-la limpa e arrumada, camas feitas de lavado, toalhas passadas, tudo no sítio. Deixar as mochilas, tirar apenas o necessário, tomar um duche. Estender-me na cama, na minha cama, pernas ao alto. Está calor e, lá fora, muito barulho. Carros a passar, música do café, vozes. Engraçado como sempre estranho o barulho da rua que me entra pelas janelas, mesmo com vidros duplos, mesmo sendo um terceiro andar. E imediatamente penso no contraste entre viver na cidade e viver num lugar como o de onde acabo de chegar. No silêncio, no mar, no vento, nas cabras, não se ouvia mais nada.

Hoje. Pilhas de roupa na cozinha para lavar. Aproveitar que parte dela está fora dos armários para limpar e arrumar, já a preparar a nova estação. A C. deu um pulo estas férias, cresceu, de repente já não serve muita coisa. Daqui a dois dias estamos todos de volta às rotinas. Até lá, há que acalmar, organizar e procurar as energias certas para que o regresso aos “dias úteis” seja positivo, vibrante, com esperança. Temos 1 terço do ano pela frente e muito para concretizar.

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