Há três coisas que me fazem gostar muito das Ilhas Gregas: a comida, as pessoas e depois o facto de, para onde quer que eu olhe, tudo ser bonito. Aqui, até um muro em ruínas ou um caminho de terra batida têm uma certa beleza. E isto é tão verdade para Mykonos e Santorini – que visitei há 7 anos atrás – como para Milos, Folegandros e Amorgos, as três ilhas que escolhemos para a viagem deste ano.
Em jeito de despedida de Amorgos [e das ilhas], penso em todas as coisas bonitas que vi, que registei e que levo comigo. São as baías de água transparente, rochosas, apetecíveis; os moinhos em ruínas, no topo do monte, ao vento; o mosteiro a sair da montanha, vertiginoso, impressionante; as pequenas igrejas, no meio do nada, solitárias, muito brancas, reflectindo a luz do sol; as cabras e o som dos chocalhos, ao longe; e depois as ruas e as esquinas de Chora, tão fotogénicas; as casas caiadas, adornadas por flores e portadas turquesa; as lojas, os bares e os restaurantes, simpáticos e charmosos.
Deixamos Amorgos com a sensação de que devíamos ter tido mais tempo e com a certeza de que, às Ilhas Gregas, vamos voltar. Porque este mar imenso, o sol brilhante, um céu completamente azul e paredes brancas são a combinação perfeita para sermos, simplesmente, felizes.